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Cinematologia

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2014-A Million Ways to Die in the West by Seth MacFarlane

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O que é que eu achei? Divertido, louco e já me esqueci que o vi.

 

Sinopse:

Criador de ovelhas de profissão, o desafortunado Albert foi mais uma vez derrotado em duelo. Irritada por ele ter dado parte fraca, a sua noiva decide deixá-lo por um homem bastante mais arrojado e muito mais rico. Desolado com a sua falta de coragem, ele parece não conseguir superar a humilhação. É então que conhece Anna, uma forasteira recém-chegada à cidade que, para além de muito atraente, se mostra disposta a ensinar-lhe alguns truques no manejo da arma. Satisfeito consigo mesmo e muito motivado por aquela bela mulher, Albert sente crescer dentro de si um espírito de bravura e audácia que nunca imaginou poder sentir. Mas o caso muda de figura quando Clinch, marido de Anna, chega à cidade. Procurado pela polícia pelos seus actos de pura crueldade, a fama de Clinch precede-o em todos os lugares aonde chega. Convencido de que Albert seduziu a sua mulher, e determinado a recuperar a honra de marido traído, o criminoso exige as suas cabeças. E é assim que o nosso herói percebe que é chegado o momento de mostrar a todos o que aprendeu, revelando uma coragem surpreendente…

cinecartaz.publico.pt

 

Crítica:

Uma paródia aos westerns que não é outro Balbúrdia no Oeste, nem sequer outro Ted, mas que é simpática q. b.

Dois anos depois do sucesso de Ted, a história do urso de peluche politicamente incorrecto que parecia uma mistura das comédias “bromânticas” de Judd Apatow com as fantasias Spielberguianas dos anos 1980, Seth MacFarlane, criador da série Family Guy, “estica-se” um bocadinho mais no grande écrã.

Estica-se, em segundo lugar, porque a paródia definitiva aos westerns clássicos já foi feita e de modo bem mais incisivo - é a Balbúrdia no Oeste que Mel Brooks dirigiu faz agora 40 anos, e MacFarlane não lhe consegue chegar aos calcanhares. Mas confessamos haver qualquer coisa de admiravelmente quixotesco em ir buscar um género que completamente desapareceu do cinema americano nas últimas décadas.

E é por aí que é impossível não ter alguma simpatia pelo filme, ainda por cima quando confirma a sempre sub-valorizada Charlize Theron como comediante nata, e quando deixa Giovanni Ribisi e Sarah Silverman roubarem todas as cenas onde entram. 

Jorge Mourinha-www.publico.pt